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Verde que te quero viva
brotando no meio do asfalto
Ainda dá tempo! A cidade pode ser mais do que fumaça e buzina.
Verde que te quero viva
Entre o asfalto e o concreto, a cidade também pulsa verde. Pequenas revoluções brotam em hortas comunitárias, telhados vivos, ocupações sustentáveis e projetos que resgatam a relação entre o urbano e a natureza. No “Verde que te quero viva”, Frei e-uBer aponta caminhos para respirar melhor em São Paulo ~ seja descobrindo parques e refúgios ecológicos, seja dando voz a quem planta, cuida e insiste que a cidade pode ser mais viva e menos sufocante.
A selva de pedra, onde o asfalto domina, o concreto impera e o trânsito é o bufão da corte: São Paulo. Mas, se você parar um minuto [o que, convenhamos, já é um feito nesta cidade], vai notar um detalhe que insiste em existir: o verde. Sim, ele mesmo! Às vezes tímido, espiando entre os vãos dos prédios, outras vezes ousado, tomando praças e telhados, como quem sussurra: “Ei, eu ainda estou aqui.”
E não é que ele está mesmo? Entre viadutos e arranha-céus, pequenas revoluções verdes estão brotando. Hortas comunitárias surgem em terrenos abandonados, como se a natureza desse sua resposta silenciosa ao descaso urbano. Telhados, antes reservados apenas para calhas entupidas e pombos desavisados, agora florescem com jardins e até colmeias ~ sim, colmeias! Quem diria que as abelhas, aquelas que só lembramos quando nos perseguem com um zumbido ameaçador, seriam as heroínas da sustentabilidade na cidade?
Mas o verde não se limita aos telhados. Ele resiste em ocupações sustentáveis, em praças revitalizadas e em projetos que resgatam a conexão entre asfalto e natureza. Como se gritassem: “Ainda dá tempo! A cidade pode ser mais do que fumaça e buzina.”
Frei e-uBer e a Revolução Verde
Foi nesse cenário que Frei e-uBer [sim, esse é o nome dele, e não, ele não é motorista de aplicativo] decidiu agir. Enquanto muita gente só vê cinza, ele enxerga possibilidades. É o tipo de pessoa que, enquanto você reclama do calor absurdo dentro do carro, está lá, cavando um buraco e plantando uma árvore, dizendo: “Vai que dá certo, né?”
No projeto Verde que Te Quero Viva, Frei percorre São Paulo desbravando ilhas de respiro no meio do caos. Ele sabe onde estão os parques secretos, as praças que ninguém nota, os refúgios ecológicos escondidos entre avenidas movimentadas. Sabe onde encontrar aquele bosque que parece um portal para outra dimensão e já meditou lá. Mais do que isso: ele dá voz a quem planta, cuida e insiste que São Paulo pode ser menos sufocante e mais viva.
Uma Cidade que Cultiva Esperança
Imagine-se no meio do corre-corre diário, tropeçando numa horta comunitária. Tem manjericão, tomate, alface… e tem gente! Pessoas que, entre um compromisso e outro, cultivam não só plantas, mas também esperança. E aí você pensa: “Se eles conseguem, por que eu não?”
Frei e-uBer sabe que mudança começa com pequenos gestos. Uma semente hoje, uma muda amanhã, e de repente o concreto dá espaço para o verde. Ele insiste que a cidade pode ser mais humana, mais respirável, mais viva. E ele está certo. Afinal, se a gente sobrevive ao trânsito de São Paulo, por que não conseguiríamos plantar uma árvore?
Então, da próxima vez que andar pela cidade, olhe em volta. Talvez veja um telhado verde, uma horta escondida, ou até mesmo o próprio Frei e-uBer, enxada na mão, dando vida a um novo canto verde. E quem sabe você não se anima a fazer parte dessa revolução silenciosa?
Porque, como diz o próprio Frei:
“O verde que te quero viva não é só o das plantas, é o da vida que insiste em brotar, mesmo no meio do asfalto.”
E aí, bora plantar? Afinal, São Paulo nunca para.
E, felizmente, nem eu.
Até a próxima corrida!
